É Só a Segunda Década de Vida

não são dez, nem quinze, nem os eternos dezoito mas sim os vinte. a entrada na segunda década de vida, algo que a mim sempre me causou muita comichão. inúmeras questões me surgem: como será daqui para a frente ? já vivi tanto e ainda tanto tenho para viver. uma coisa é certa: só os mais importantes permanecem e acho que é das poucas certezas que hoje consigo ter. e na verdade, tenho saudades, de tudo e do nada, de amar e ser amada, de dançar até o sol raiar, de rir sem parar até me doer a barriga, das brincadeiras de criança, das conversas até de madrugada. e com o tempo, tudo se vai perdendo. a nossa essência de viver perde-se, e quando nos apercebemos já é tarde demais para dar a volta. o mundo é aqui e agora e não há tempo a perder com o que quer que seja. não me arrependo de nada do que fiz até agora, arrependo-me, talvez, do que não fiz por ter baixado os braços ou não ter a coragem suficiente para o fazer. mas sei que daqui para a frente, tudo será diferente.