Para o meu Fred:
recordo-me dos dias em que percorríamos as ruas da nossa aldeia natal, de mão dada como se o amanhã não existisse. costumávamos parar junto a um arvoredo já velho e contemplávamos a vista muito abraçados. de quando em vez, roubavas-me um beijo e eu corria para que viesses atrás de mim para me agarrar e me abraçar com esses teus braços calorentos. oh, como tenho saudades destes momentos, dos sorrisos e do brilho dos olhos que encontrava no teu sincero olhar. adorava os teus beijos, nunca te disse, pois não? apesar de alguns serem repenicados, eram dados com todo o carinho que sentias por mim e como eu adorava aconchegar-me ao teu peito para sentir o bater do teu coração a cada respiração tua. lembro-me, também, quando atiravas pedrinhas à janela como se fosse um sinal da tua presença e eu corria para que pudesse alcançar o teu abraço e perder-me no teu ser. mas hoje não te tenho aqui e restam apenas estas lembranças para que um dia mais tarde, quem sabe, quando voltares, revivamos todos estes momentos sem haver amanhã.
com amor
8 comentários:
já to disse, mas repito : está lindo. gostava de uma dia ver-te a escrever assim mas por algo real. quem sabe se esse dia não chega quando menos esperas.
gostiii , muito <3
obrigada pelo comentario, beijinhos,
pensando com arte. **
estou a seguir (:
é mesmo querida, mesmo!*
muito bonito. todos nos identificamos com essas saudades, sobretudo quando ficou algo por dizer ou fazer...saudades do que aconteceu e do que não aconteceu.
obrigada, linda :)
adorei o teu! está lindo, como sempre*
lindo, lindo, lindo! <3
As memórias. Memórias que tanto nos adoçam o coração, memórias que tanto nos atormentam e magoam. By the way, são elas que nos mantêm vivos e nos fazem sentir as pedras do percurso.
Enviar um comentário